domingo, 30 de setembro de 2007

apontamentos de sombras



Na loja ao lado.

pequenas heranças






Sempre que pego nestas pegas de cozinha feitas pela minha avó paterna, dá-me arrepios pela perfeição de um trabalho tão simples. O mais importante em qualquer trabalho artesanal.
Tenho outros guardados, que não são pegas, ainda mais perfeitos e complexos, que de tão velhos convém não mexer muito. Quando chegaram a mim (fui uma sortuda, mas fazia todo o sentido) mandei-os limpar, estavam a desfazer-se e alguns impossíveis de salvar. Hoje tenho pena de naquela idade não ter tido o interesse de ter aprendido outros pontos com ela, é que não gosto muito de me seguir pelos livros, mas hoje só assim. Com a minha avó Leonilda aprendi a fazer croché, estava perto do último ano da escola primária e a certa altura comecei a passar as tardes com ela, antes disso as tardes eram passadas com outra avó costureira (Idalina, que acabou por ser o nome de um pequeno projecto da minha irmã), fazia roupa para as netas, cortinados, fatos de carnaval por encomenda, bonecas de pano que estas me fazem lembrar.

Geralmente ajudava a fazer só as pegas e bolsas para sacos de água quente. Iniciava o trabalho e quando se aproximava do fim passava-o à minha avó que os terminava nos picôs ou cosia o que havia para coser. Nenhuma pega das fotografias teve a minha colaboração.

Cansada das que estão na cozinha, demasiado acolchoadas, vou fazer umas iguais. As lãs do baú já têm destino.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

lantejoulas




É a primeira vez que utilizo lantejoulas. Desconheço a melhor forma de as coser, não perguntei, nem encontrei nada em casa para me servir de exemplo… mas gostei muito do efeito. Comprei-as porque gostei das cores e do brilho, mas ficaram à espera do dia certo.
Mais duas Flores de Inverno em fase de acabamento.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Flor de Inverno


Depois de um inventário às caixas de costura que alastram pelas prateleiras dos roupeiros e pela sala, reuni vários materiais esquecidos, comprados em alturas de consumismo louco às retrosarias — isto é lindo, vou levar um bocadinho ainda não sei para quê, um dia uso em qualquer lado — e surgiram novas peças que poderão ser encontradas aqui. São pregadeiras mais pesadas e maiores do que as outras, e dei-lhes o nome de «Flor de Inverno». O ideal é serem usadas em camisolas mais grossas ou em casacos, do que na leve t-shirt (em t-shirts também ficam bem, se forem bem presas com o alfinete).

Não irei aceitar encomendas desta peça, por levarem mais tempo a fazer do que é costume, irão aparecer mais algumas à medida que vão sendo concluídas, mas não serão muitas, depende dos materiais e da vontade de querer continuar a fazê-la.

E é quando temos menos tempo e com uma lista de coisas para entregar, que surgem ideias que só fazem sentido concretizá-las agora. Esta era uma.

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Jóias simples e bonitas da Tanvi Kant descobertas no blogue Maïze onde vale a pena ver todos os álbuns de fotos, eu adorei este e este.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

com texto e com fios





Depois de uma sessão fotográfica, com divertidas intromissões, os colares e os anéis seguiram para a Design com Texto.

Design com Texto
Alameda dos Descobrimentos, 63
4480-872 Vila do Conde

domingo, 16 de setembro de 2007

ainda das férias


Recolhas das férias (não me canso), que este ano foi a quatro mãos e tornou-se mais interessante.
Flor de cacto e mexilhões, da Praia do Beliche.


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Olivelse, merci!

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Lagos






Durante as férias, tive a oportunidade de conhecer a loja «Portugal The Best Of», uma das lojas que vende as minhas peças. Para quem ainda não a conhece, deixo algumas imagens, está bonita!
Já agora, se andarem por Lagos, em vez dos bares barulhentos, passem pelo «Néctar» e bebam um vinho português!

Portugal The Best Of
Rua Cândido dos Reis 47,
8600 Lagos

Néctar (Enoteca)
Rua Silva Lopes, 19,
8600-623 Lagos

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

campo

























Parte II.
Férias de muitas flores, de galinhas, ovelhas, vespas e melgas, de molas, couves e sardinhas no pão, de casas tão velhas e abandonadas que dá vontade de passar todas as tardes a tirar-lhes fotografias, e de um parque infantil fora do tempo.
No campo o tempo pára. Há tempo para tudo mas também não se faz nada. Nós tirámos fotografias e andámos de baloiço.

índios na Meia-Praia



















Quando olho para as centenas de fotografias (como todos os anos acontece) apetece-me fazer dezenas de posts com elas.

Parte I.
As férias da areia nos pés todos os dias, das marés, do peixe grelhado e da sopa mal passada (finalmente aceitou!)
Fomos índios na Meia-Praia e em mais algumas, mas a mais bonita é sempre a do Beliche em Sagres. A escadaria impressiona quando iniciamos a descida, mas vale a pena.