meadas

Depois de descobrir novas cores, revejo o que ainda tenho do ano anterior e compro o que me faz falta. Num dia em que preciso de novas energias junto as meadas para me inspirar. É completamente diferente vê-las no catálogo e vê-las em grandes manchas de cor. Apesar da falta de espaço ficam penduradas dias inteiros até me decidir.

Fotografar um processo de trabalho não é assim tão simples, porque não é feito todo no mesmo dia, pode levar semanas ou meses. Quando me lembro de o fazer já vou a meio e nunca fica completo. Desta vez fotografei do início e tudo começou antes do Verão.

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Um presente atrasado, ou talvez adiado para um dia com mais tempo.
Aproveitei o que tenho em casa, troncos e lãs. Não podia ter corrido melhor e se pudesse ficaria a camuflar troncos nos dias seguintes. O resultado final fica para outro dia, não quero estragar o resto da surpresa :-)

Sábado

Ilustrações para o seu livro de vida.

…

Como só faço croché à noite, por vezes surgem dúvidas quanto à escolha das cores. Hoje, antes de sair de casa, fui tirar as dúvidas à janela, como faço tantas vezes.
Não há nada como a luz da manhã.

quebra-cabeças

Estas são amostras feitas por mim. Algumas são experiências para adaptar os pontos que conheço e tentar criar um esquema em que tudo bata certo. Noutros tento conciliar vários esquemas existentes num só. Adoro esta parte, mas perco horas numa coisa assim.

Não costumo aplicar tantos pontos diferentes às minhas peças, todas elas são construídas com os pontos básicos, e a partir daí vou de encontro à forma que pretendo. Por incrível que pareça não crio esquemas para elas (nem um!), gosto de trabalha-las livremente, para não sentir que estou a repetir exactamente a mesma peça 30 vezes ou mais…
Por treino faz-me falta estes apontamentos mais rebuscados, uma espécie de quebra-cabeças.

A flor (ou estrela), fiz a partir de um esquema pouco legível em que só tenho 1/4 do desenho de um livro que não faço ideia qual seja. O centro não bate certo com o fim. Aldrabei para ficar com o efeito final que tinha como referência, ficou torta e é um caso para ir tentado para reescrever o esquema novamente, pelo menos um que bata certo.

repito-me

A flor é de um cacto que trouxe comigo da praia do Beliche no Verão de 2007. Fotografei-a no próprio dia, passado algumas semanas e agora. Tem mudado com o tempo mas continua linda e as campânulas que secaram continuam a ser uma fonte de inspiração para novas peças.

A guerra das rosas

Camané   |  A guerra das rosas

Abriguem-se da chuva e bom fim-de-semana!

mãos à obra

Estas imagens foram tiradas em pleno Verão (que saudades!), estava a preparar uma uma nova actualização da loja que acabou por ser adiada (chateei-me definitivamente com o meu plano), mas ao regressar das férias, com outro humor voltei a olhar para ele e achei que o devia continuar até ao fim do ano para um melhor balanço.

Imagens © Rita Espinha

Tília