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the new artisans

No início do verão do ano passado fui contatada para participar num projeto aliciante. Um livro que reúne vários artesãos contemporâneos, onde se fala dos projetos que abraçamos, como trabalhamos e em que nos inspiramos.
Para além de ficar muito orgulhosa por ter sido incluída nesta publicação, foi muito interessante escrever sobre o meu trabalho e pensar nele como nunca antes tinha pensado. No meu caso, não me é fácil falar sobre o meu trabalho, no sentido em que sinto sempre que estou a meio do caminho, que é tudo um processo contínuo e não sei que voltas darei nesta vida com ele.

Estas fotografias foram tiradas no final desse verão antes de enviar todo o material que criei e reuni para facilitar o processo à distância com o Olivier. O tempo que investi a escrever, a fazer as peças e a fotografar, foi muito útil porque compreendi muitas coisas acerca do meu percurso como também fiquei com muitas dúvidas sobre o que se segue. Isso para mim é bom, às vezes faz falta ficarmos do lado de fora, dar menos nas vistas e sermos mais observadores do nosso próprio trabalho.

The New Artisans é uma edição da Thames & Hudson e quem organizou o projeto foi Olivier Dupon. Se tiverem curiosidade em saber mais sobre o livro podem consultar e acompanhar a página do facebook, estará à venda brevemente.


Voltarei a dar mais notícias do livro!

Press Pause Play

Invistam uma hora e meia da vossa vida a ver este documentário porque vale mesmo a pena.

Via Futuro do Presente.

ervas

Descobri há poucos meses o tempero da hortelã da ribeira, mas nem sempre conseguia encontrá-la na praça, agora só preciso de ir lá fora cortar um bocadinho.
Enquanto o alecrim, a hortelã e o louro crescem, o mangericão farfalhudo que estava pronto para começar a ser utilizado foi invadido por minúsculas lagartas. Alguém sabe como acabar com estas criaturas indesejáveis no mangericão sem recorrer a produtos químicos?

A avenca renasceu após um corte radical :-)

improvisar o arco-íris

Durante as férias, projectou e materializou sozinha o arco-íris, apenas lhe sugeri que aproveitasse as sobras do papel de lustro para ajudar a preencher as manchas maiores. Ficaria pronto rapidamente se pintasse com uma trincha, mas não se lembrou das tintas e eu fingi-me de esquecida porque gostei de a ver solucionar os encaixes dos recortes. Apenas me disse:
— Mãe, não vou fazer com as cores verdadeiras do arco-íris, vou fazer com as cores que eu gosto, percebes?


………

A tipografia de Vladimir Koncar:
Diary Type 01
Diary Type 02
Diary Type 03

reutilizar para organizar

Material necessário:
- copos de plástico à espera de uma segunda oportunidade
- clips

Unir os copos com os clips e montar de acordo com os recipientes necessários para os diversos materiais tendo em conta o equilíbrio. Dá-nos imenso jeito para ter tudo separado e sempre à mão!

Socas

Em Zaanse Schans encontra-se uma loja/oficina de socas, à primeira vista muito para turistas, mas vale a pena espreitar a pequena exposição de socas, das mais antigas até à atualidade, estas últimas à venda.

As duas últimas fotografias estão em exposição no local e ilustram o percurso e utilização nas mais variadas situações das socas holandesas. Na primeira um casal com socas adaptadas para patinar no gelo, a segunda imagem mostra um grupo de crianças com socas a andar de trenó.

Giethoorn

Por aqui continuo a organizar as imagens das férias e a registar os locais para não os esquecer, apesar das imagens não registarem a hora do crepúsculo e o silêncio que realmente sentimos quando visitámos Giethoorn ao final do dia. Inesquecível.

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Praça Dam.

texto

Encontrei mais um texto delicioso, penso que esteja escrito «Apesar das lêndeas estarem no nosso cabelo nós deitamos um líquido para o nosso cabelo…»

Vou ter saudades do que ela escreve espontaneamente. Amanhã será o seu primeiro dia no 1º ano e brevemente tudo mudará. E eu recordo mais uma vez, o meu primeiro dia na primeira classe, a professora Cândida e as suas desnecessárias reguadas, enfim… há 31 anos tudo era diferente mas jamais se esquece.

Ela disse tudo, nem preciso de contar como foram estes últimos dias cá em casa, só me surge no pensamento a «aldeia dos macacos».

Bloemenmarkt

Senti-me no paraíso, era só escolher. Frustrante foi não poder trazer tudo.

pedalar

Cada uma certamente à imagem do seu dono. Se ficasse por lá escolheria a primeira mas a última daria muito jeito.

Enquanto começo a dar continuidade ao trabalho, escolher o tricot para este mês e preparar algumas peças outonais, continuo a rever as fotografias das férias.
2º aviso :-) por aqui a próxima semana será igual à anterior «I amsterdam».

……

Aconteceu há 10 anos e continua a parecer-me irreal.

flutuar

Os edifícios são especiais, mas as casas flutuantes surpeenderam-me.

passear

Infelizmente não consegui visitar todos os museus como gostaria, com uma criança pequena temos de dosear tudo muito bem, para evitar aborrecimentos desnecessários ou demasiado cansaço e podermos usufruir todos de uma viagem, cada um à sua maneira.
O Museu Van Gogh não poderia perder, desde que estudava que foi um dos vários artistas com um trabalho que me fascinou e ver reunido tanto espólio no mesmo local não podia deixar de passar por lá. O museu está muito bem organizado, qualquer curioso que desconheça o artista ficará muito bem elucidado sobre a sua obra e história de vida.

Os edifícios inclinados em várias direções dão-nos a ilusão de que as fotografias ficam deformadas.