domingo, 29 de abril de 2012

pormenores







Raramente utilizo uma embalagem nova como invólucro de envio, só quando não tenho mesmo outro recurso. Chego a sentir-me orgulhosa de conseguir dar uma segunda, terceira ou quarta oportunidade a uma caixa velha.
Tanto posso enviar numa caixa de cereais virada do avesso, como num envelope almofadado que circulou centenas de quilómetros e estava a um passo do lixo. Se tudo for bem acondicionado no interior, que mal é que tem não ser bonito por fora?

As embalagens exteriores dizem muito e são o primeiro contato com o destinatário. Assumo que as minhas são vistosas no mau sentido. Não costumam ter lá muito bom aspeto e até chego a imaginar qual será a expressão de quem as recebe, mas o que interessa é mesmo o conteúdo.

As últimas têm seguido ligeiramente mais bonitas, porque o fio norte acabou e o cordel que chegou da made in paper sempre lhe dá outro toque. Mas as caixas usadas, a fita-cola castanha e os remendos mantêm-se…

É pelo planeta :-) como diz a minha filha.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Bem a propósito…


 


Acrescentei a este post uma música que adoro, que sempre fui habituada a ouvir e sempre que a oiço me emociona.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Boa vizinhança



Conheci o trabalho da Margarida de link em link, num daqueles dias de pasmaceira em que perdemos horas de vida na internet. Naquela altura, apaixonei-me por uns brincos que vieram a pertencer-me e com muita pena minha acabei por perder um deles há pouco tempo. Mas tenho outros, e praticamente dia sim dia sim uso brincos feitos por ela.

Até agora não me desafiei a incluir brincos no meu projeto e explico porquê: quando vejo os que ela faz tão perfeitos perco logo a vontade de começar, porque não ia usar os meus, mas sim continuar a usar os dela. Só vale a pena fazer, se soubermos fazer melhor ou diferente.
Há uns tempos fizemos uma coleção juntas, e foi enriquecedora a experiência de colaborar para a Margapinta® numa série limitada de colares e brincos. Só não fizemos outras séries, por falta de disponibilidade da minha parte para nos encontrarmos. Para um trabalho bem feito, investem-se horas, dias e meses sem faltar o prazer de o fazer. Isso vê-se pelas imagens em cima.

Sou suspeita para fazer um post destes, mas hoje apeteceu-me mostrar a nova coleção da Margapinta® e falar sobre a criadora. Se há quem não ande a brincar às «casinhas» e leve este trabalho muito a sério, é ela.
Para além de boa amiga, tenho aprendido imenso com a Margarida no ponto de vista da organização do meu trabalho, principalmente no sentido de me disciplinar a concretizar e não me dispersar com o que não interessa. Se não formos organizados a trabalhar ao pé dela, em pouco tempo e sem darmos por isso já nos estamos a organizar, a dar o melhor de nós e o tempo parece que estica, é mesmo, ela influencia da melhor maneira, porque para além de saber criar, sabe produzir.
Como é um pouco difícil conciliarmos o tempo para nos encontrarmos, a nossa troca espontânea de emails sobre processos de trabalho, é soberba. É uma preciosa partilha de pontos de vista sobre profissões, vidas de mãe, acessórios, blogues e filhas.

Em resposta a várias pessoas (e não têm sido poucas) que já me perguntaram onde comprei os meus brincos mais bonitos e vistosos :-) fica aqui o link, como também para a nova coleção Delicate Bloom.

quinta-feira, 19 de abril de 2012



Patinei, patinei, rodopiei à grande e à francesa… e pumba.
Já tinha rodopiado ao volante, mas nunca com tanta elegância. Vou tentar não repetir.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Florbela



Livremente inspirado e bem feito.

(As imagens foram retiradas do site.)

sábado, 14 de abril de 2012

para não me esquecer





Filha, irmã e amiga. A boa sensação de ter as pessoas certas no lugar certo, só pode ser um bom augúrio.

As fotografias foram tiradas hoje, num acaso em que todas passaram pelo mesmo local, e só quando as vi no computador, é que me apercebi que o início de qualquer coisa começou aqui e eu precisava mesmo de registar.
O irreal torna-se bem real quando menos esperamos.

sexta-feira, 13 de abril de 2012




Eu sabia que um dia, iria ter saudades do modo como escrevia tão espontaneamente. Mas adoro ler o que escreve agora, como a história que ofereceu à Rita no seu aniversário.
 
«A gata Mimi e a sua dona Sofia
A gata Mimi vivia numa casa com uma dona chamada Sofia. Um dia a Sofia foi de férias e deixou a Mimi com a sua tia Rita. Ela cuidou muito bem da Mimi. A Sofia estava-se a divertir mas já sentia falta da Mimi e a Mimi também. Passado uns tempos Sofia voltou do Algarve e foi buscar a Mimi a casa da sua tia. A seguir encontrou um gato chamado Renato. No dia seguinte já eram um casal e tiveram muitas filhas uma era a Marta a Cristina a Mariana a Liliana e a Tatiana. A Sofia foi para a escola deu os seus gatinhos bebés e ficou feliz. Fim»

Ou seja: «Eu quero um gato e quando formos de férias deixo-o em casa da tia Rita».

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Ramagens





O conjunto de Ramagens está disponível em Serralves.

segunda-feira, 9 de abril de 2012



A combinação perfeita entre a música da Feist «Bittersweet Melodies» com o trabalho da fotógrafa Irina Werning (1 e 2).

«I love old photos. I admit being a nosey photographer. As soon as I step into someone else’s house, I start sniffing for them. Most of us are fascinated by their retro look but to me, it’s imagining how people would feel and look like if they were to reenact them today… Two years ago, I decided to actually do this. So, with my camera, I started inviting people to go back to their future.»   Irina Werning

sábado, 7 de abril de 2012

Desenhar…


 
… também é levar um fio a dar um passeio, com a fita-cola.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Construir uma flor



É tão bom encontrar trabalhos como este de Anne Ten Donkelaar. Servem de inspiração para todos dias.

(as imagens foram retiradas do seu site)

segunda-feira, 2 de abril de 2012

wip





Mencionada no Trend Alert :-)

domingo, 1 de abril de 2012

pérolas






«A pessoa que recebe um presente deve abri-lo, imediatamente, na presença de quem o dá, mostrando interesse e grande alvoroço.»
«Pedir emprestado é um feio hábito, que deve sempre evitar-se o mais possível.»
«Quando se pedem livros emprestados, devem revestir-se as capas, nunca lhes dobrar as folhas nem os levar para a praia, porque a areia, entranhando-se nas folhas, nunca mais os deixa fechar completamente.»

Algumas pérolas dos anos 70 encontradas na edição «Noiva, Esposa e Mãe» sobre moral, etiqueta, e tudo o que uma mulher precisa de saber para a vida. Não posso deixar de mostrar a ilustração hilariante inserida no capítulo da culinária.

Onde gosto mais de ler livros é na praia. Amigos, já sabem porque alguns dos vossos livros nunca se fecham completamente. Fui eu. Mas nunca dobro as folhas.