sábado, 30 de março de 2013


Foi longe de casa que encontrei a minha magnólia.

quinta-feira, 28 de março de 2013

paleta de primavera


Muito oiço refilar acerca da chuva, do inverno rigoroso, e de que a primavera terá sido mal «instalada». Apesar de haver dias em que atrapalha um pouco, acho que tivemos um inverno normal. Há quem se esqueça dos invernos «normais» que tínhamos há vinte anos atrás, em que passavam-se semanas inteiras a chover bem e com muitos trovões à mistura.
A minha estação preferida é o verão, sempre foi, e mesmo assim agradeço a chuva e o inverno que temos tido. Sou daquelas que não refila. Os meus vasos nunca estiveram tão verdes e tão bonitos como este inverno.

quarta-feira, 27 de março de 2013

remunicipalização



O verbo privatizar já me causa repulsa. Agora é a vez da água. O vídeo mostra que poderíamos aprender com os erros dos outros, antes de cometermos os nossos.

Privatizar – Passar para domínio de empresa privada o que era do poder do Estado.
(fonte Priberam)


Via sustentabilidade é acção.

segunda-feira, 25 de março de 2013

quinta-feira, 21 de março de 2013

Eu não precisava de uma gripe daquelas. E ontem quando cheguei a casa atirei-me para o sofá com uma manta e decidi que teria um serão a beber chá e a fazer zapping. Parei no primeiro filme, Into The Wild que nunca tinha visto, mas ao que parece, «toda a gente» já viu. Conhecia a história, já tive o livro nas mãos por algumas vezes mas sem passar da «nota do autor», já tinha lido artigos sobre o assunto, mas não o suficiente para ficar a pensar nisso. Uma história que dá para grandes discussões, na minha opinião.

É baseado na história verídica de Christopher McCandless, que depois de terminar a faculdade, doa todo o seu dinheiro, liberta-se de todos os bens e do conforto, e inicia uma viagem solitária em contacto com a natureza.

O sorriso lá em cima é o do próprio Christopher, uma fotografia que estava no rolo da máquina fotográfica encontrada no autocarro, ainda por revelar.


Eddie Vedder | Guaranteed


domingo, 17 de março de 2013

?



O que eu gostava mesmo, era de ter em casa os catálogos todos que as lojas têm destas cores, e destas marcas. Facilitava-me a vida. Já tentei comprá-los mas não é possível. As marcas bem que podiam facilitar.

Alguém conhece quem os tenha, que já não os queira e esteja interessado em vendê-los ou passá-los a mim?

sábado, 16 de março de 2013

sem chocolate

Continuamos de molho. Sem chocolate em casa. Um grande motivo para nos aventurarmos a fazer a receita do bolo de alfarroba que a A. nos deu. É digno de registo, pois foi o único bolo até hoje que não ficou cru por dentro. É inédito nesta casa.

Ingredientes:

3 ovos inteiros
100 g de farinha de alfarroba
50 g de farinha de trigo
2 colheres de chá de fermento
150 g de açúcar amarelo (usei 120 g)
3 colheres de sopa de zeite
1 colher de chá de canela
50 ml de leite

Bater os ovos com o açúcar amarelo e o azeite até obter um creme esbranquiçado (batemos, mas nunca passou do amarelo).
Adicionar a farinha de alfarroba e a canela e mexer muito bem. Acrescentar metade do leite. Juntar a farinha de trigo e o fermento, e envolver todos os ingredientes. Se a massa estiver um pouco dura acrescentar o resto do leite (utilizámos todo).
Untar a forma com manteiga e polvilhar com farinha. Deitar a massa toda na forma, levar ao forno pré-aquecido a 180º C e deixar cozer cerca de 40 minutos.

Utilizámos uma forma de 20 cm de diâmetro.


É um bolo que não cresce muito, mas o suficiente para nos encher a barriga e fazer esquecer o chocolate (hoje).

quinta-feira, 14 de março de 2013

Home


Ao ficar de molho em casa, entreteve-se a folhear alguns livros que nunca lhe tinham chamado à atenção, e ao acaso, encontrou neste algumas folhas secas, que eu já nem me lembrava de as ter posto ali. Continuou a descobriu outros livros com folhas, e mais outros e outros. Fazendo as contas às folhas que encontrámos, dava perfeitamente para organizar um herbário.
A propósito do livro de Yann Arthus-Bertrand, lembrei-me do filme Home e hoje revi-o com ela. Tem tanto de bonito como de catastrófico. E já passaram uns anos desde a primeira vez que o vi, custa-me imaginar como algumas paisagens se encontram agora, é tudo muito rápido.






Retirei as imagens do site. Vale a pena espreitarem, garanto-vos de que estas não são as mais bonitas.

Home na versão portuguesa – (aqui em HD)

quarta-feira, 13 de março de 2013

domingo, 10 de março de 2013

das nossas paredes

Uma exposição temporária que se tornou permanente. Foi crescendo ao longo dos anos, com recados, horários, fotografias, postais, palavras e muitos desenhos que caíram e foram sendo substituídos por outros. Está cada vez maior, alastra para a direita e para a esquerda.

Desde o Natal, que a nova fita-cola veio revolucionar tudo, colamos e descolamos ainda mais! Das paredes da cozinha estendemos ao resto da casa. Reutilizam-se e são muito decorativas, é um material para ficar. A maior vantagem é que substituímos mais facilmente os desenhos sem se estragarem, os anteriores ficaram cheios de cola.

Em resposta a quem já nos perguntou onde arranjámos a fita-cola «especial» deixo-vos o link para a made in paper.

sábado, 9 de março de 2013

Ao encontrar um padrão assim, ponho de lado o impensável.

quinta-feira, 7 de março de 2013



Que bem que ela falou. (via P3)

São vídeos destes que deviam assumir o estatuto de «viral», mas perde-se tanto tempo a repassar, a recriar e coreografar vídeos que apenas mobilizam as pessoas para dançar (ou para outra distração qualquer), que lhes tiram o tempo para pensarem no estado de sítio em que o país se encontra e a querem mobilizarem-se verdadeiramente para fazer alguma coisa para travar isso.

Com isto, não quero dizer que a distração não seja bem-vinda, claro que é, quando não é em demasia e temos tempo para não descurar do resto.

terça-feira, 5 de março de 2013


Patrick Watson  |  Blackwind

segunda-feira, 4 de março de 2013

pôr a vida em ordem

Na tentativa de organizar melhor o trabalho, e de não perder o fio à meada, criei uma nova conta de email para a loja, que servirá para encomendar e pedir informações acerca das peças – preços, cores, etc.
As próximas newsletters serão enviadas a partir de lá. Quem desejar recebê-la por email envie o pedido para o novo endereço, e quem quiser deixar de a receber, peço também que o faça através do novo.

perdiofioameada@gmail.com

A verdade, é que eu ando em desordem já há algum tempo. Nos últimos dois meses, tudo se tem vindo a acumular, alguns emails ficaram sem resposta, juntando-se às várias encomendas pendentes. Estou sempre com aquela sensação que ainda não saí do Natal. Por um lado é bom sinal, mas por outro, tornou-se impossível continuar a fazer tudo sozinha. E como para mim o mais importante é continuar a fazer as peças, porque é a parte que mais gosto, optei pela escolha de uma ajuda para o resto. Isto quer dizer que, nem sempre serei eu a responder, mas o cuidado e a atenção serão os mesmos.

O email do costume continua a funcionar normalmente, para qualquer coisa estou cá.

sábado, 2 de março de 2013

«Todas as nossas avenidas são da Liberdade»





O que interessa se o Terreiro do Paço não transbordou? Significativo foi ter visto com os meus próprios olhos muitos idosos a caminharem nas ruas e a cantarem emocionados, e muito menos pessoas a sorrirem. As que foram hoje, não estavam a fazer turismo nem foram por desporto.

Trouxe comigo o silêncio entre as estrofes do final ♥

sexta-feira, 1 de março de 2013

março marçagão


Custa-me muito, ouvir pessoas da minha geração, que acham que não serve de nada perdermos tempo em manifestações, que o melhor é deixar de ouvir as más notícias sobre o estado do país, que há sacrifícios que temos de fazer e temos de aceitar o que nos impõem, e de ouvir a lengalenga já tão batida «que gastamos mais do que aquilo que temos». Eu não gastei, mas alguém gastou, e muito mais do que cobra de impostos.
Como não perco a esperança, amanhã junto-me àqueles que sabem que não podem mudar o mundo, mas sabem que podemos torná-lo melhor. Eu acredito nisso.


Imagem retirada daqui.

………

Tem sido notícia e é cantada por todo o lado nos últimos dias (em que as opiniões dividem-se acerca do modo como está a ser utilizada), para mim é positivo no sentido em que, quem ainda não conhecia a canção ou esqueceu-se da letra pode agora aprendê-la, relembrá-la ou ensiná-la aos filhos.