manifestos

iFixit: welcome to repair

Self-Repair Manifesto inspirado neste, que vive em duplicado na minha cozinha e no atelier. Garanto que o anterior, não é só mais um manifesto fundamentalista pendurado numa parede só porque fica bem, com facilidade seguimos à risca, basta começar por mudar um pouco os hábitos e as escolhas diárias.

Não sei arranjar tudo, mas consigo arranjar algumas coisas, tipo isto. Podem ser insignificantes mas a sensação deve ser a mesma que arranjar um telemóvel, a de ganhar mais liberdade.

iFixit.org

jardins à portuguesa

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O branco é bonito mas continua a não me convencer. Verão é verão.
Desta vez valeu a pena pelo crepúsculo, pela felicidade alheia, e porque tinha os pés bem quentes.

colares florais

As joias mais bonitas que vi até hoje ao vivo estão no Museu do Cairo. Apesar daquele ser o melhor local para estarem expostas, existem muitas outras espalhadas pelo mundo, tanto em museus como ainda em parte incerta. Porém, ao longo dos anos muitas peças têm sido devolvidas ao país de origem.

Os colares florais são fabulosos! Encontrei as imagens no site do Metropolitan Museum of Art de Nova Iorque, e foram descobertos aquando do túmulo de Tutankhamun (o faraó adolescente) no Vale dos Reis. Feitos com folhas de oliveira, pétalas de flores, papoilas, bagas e contas de faiança, tudo costurado num suporte de papiro. Ao que parece, também já regressaram a «casa».

(Imagens retiradas do site)

vv-vvv-vvvvvvvv-vvv-vv

Depois de aplicar uma parte dos conhecimentos da aula de tricot a cores, passei à próxima lição, a camisola da Barbie. Isto significa que nos próximos meses não estou para ninguém. Reservei algum tempo para fazer coisas para mim, e como estou numa de tricot e o raciocínio também me acompanha na meia e na liga, as solicitações exteriores e as interrupções para trabalhar noutras peças acabariam por não deixar fazer uma coisa nem outra.

Depois da aula da camisola sem costuras, fiquei admirada comigo mesma por em tempos longínquos ter feito um casaco e algumas camisolas a «olhómetro». Acho que foi por isso mesmo que as deixei de vestir, a olho estavam longe de ficarem perfeitas e de me assentarem bem no corpo.

⚡ ❄

Manhã caótica. Se soubesse de antemão como estava o local para onde precisava de ir nunca teríamos saído de casa. Fui otimista e achei que pior do que via da janela não seria. Enganei-me. A miúda ainda ficou na dúvida se aquilo não seria mesmo neve.
Apesar de tudo, consigo dizer que estava bonito, mas prefiro que a Serra da Estrela não venha ter comigo.

▥ remendar ▤▦▧

Há crianças que trazem a roupa encardida para casa e que isso é sinal de um dia divertido, e ainda existem outras, como a minha, que conseguem a proeza de trazer inexplicáveis buracos na roupa. Desta vez, foi um casaco de lã demasiado bom para uma reforma antecipada. Nem sabia muito bem como começar, parecia que tinha levado uma dentada de um cão.

Entretanto, lembrei-me de um link para remendar meias que seria o ideal para resolver isto.

Não tinha lã azul escura de espessura igual, recorri a um novelo para fazer meias. Podia ter ficado bem melhor se a lã fosse semelhante, porém, está como novo e tornou-se único!

paisagens residuais

Oxford Tire Pile #1 Westley, California, USA, 1999

China Recycling #5  Phone Dials, Zeguo, Zhejiang Province, 2004

China Recycling #9  Circuit Boards, Guiyu, Guangdong Province, China, 2004

«[we] come from nature.…There is an importance to [having] a certain reverence for what nature is because we are connected to it... If we destroy nature, we destroy ourselves.» – Eduard Burtynsky

Os «nossos» resíduos fotografados por Eduard Burtynsky.

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A propósito de cortar à tesourada e sem medo, tudo aqui ;-)


Swants

A pair of swants a day keeps the chilly chills away.
Your bum will thank you and friends may spank you.
Envelop your thighs with cozy knit stitches.
You’ll be the envy of all in your stylish new britches.

Swants require courage, attitude, and spunk.
Every pair you wear is a bingo, yahtzee, slam dunk!
Strangers may sneer, but have no fear
Because you are a pioneer discovering a new frontier.

(Imagems retiradas do site – © Jarrod Duncan)

tricotar a cores

Comecei o ano a aprender uma coisa nova. Tricotar a cores através dos motivos fair isle e a cortar à tesourada o trabalho depois de feito. Preciso de estar a olhar para o que estou a fazer, convém não falar nem me levantar para ir comer. Mal fiz isso o trabalho não voltou a ser o mesmo.
Não vim desmotivada, pelo contrário, vou já meter as mãos na massa antes que me esqueça da aula, mas podia ter vindo depois de ver os lindos barretes que a Rosa nos mostrou, eram dois exemplos magníficos e indescritíveis daquilo que eu nunca irei fazer.

Vou começar pelas caneleiras poveiras e por enquanto esquecer a tesoura.